MP ignorou provas da legalidade de empréstimos do Banco Rural, diz defesa
Os saques que foram frutos de supostos empréstimos ilegais, e que o Ministério Público afirma que dirigentes do Banco Rural deixaram de comunicar ao Banco Central, foram, sim, informados ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras, disse o advogado José Carlos Dias aos ministros do Supremo Tribunal Federal, nesta terça-feira (7/8) no quarto dia de julgamento da Ação Penal 470, batizada de processo do mensalão.
De acordo com advogado, que defende a ex-presidente e proprietária do Banco Rural, Kátia Rabello, todas as operações acima de R$100 mil ou abaixo deste valor quando da ocorrência de dúvidas sobre sua regularidade foram comunicadas ao Coaf, contradizendo uma das principais acusações colocadas pelo procurador-geral da República contra o banco.
O advogado disse ainda que o Banco Rural foi vítima de sua própria transparência, pois foi justamente o rigor nos seus registros de operações financeiras que forneceu as únicas evidências do contato de funcionários do banco com parlamentares, o que acabou possibilitando ao Ministério Público reunir a lista de envolvidos no suposto esquema de corrupção.
Para José Carlos Dias, o zelo do banco ao contabilizar operações totalmente regulares acabou involuntariamente colocando a instituição no centro da crise política. O advogado disse ainda que, para poder sustentar a tese de que os empréstimos concedidos às empresas de Marcos Valério e ao PT eram fictícios, o Ministério Público optou por...
Ver notícia na íntegra em Consultor Jurídico
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.