Modelo portuário brasileiro está indo a pique
“Navegar é preciso, viver não é preciso”. A famosa frase usualmente associada ao poeta português Fernando Pessoa, na verdade, foi utilizada anteriormente pelo general romano Pompeu por volta de 70 a.c.. A ideia era encorajar seus soldados em uma missão bastante perigosa para a época: transportar um carregamento de trigo das províncias para a cidade de Roma pelo mar, enfrentando as precárias condições de transporte marítimo. Caso o general Pompeu fosse trazido para o Brasil atual, ficaria espantado ao perceber que em pleno século XXI a infraestrutura portuária e marítima ainda causa calafrios de incerteza nos operadores marítimos e nos profissionais do ramo.
A precariedade do setor portuário é, há muito tempo, apontada pelos empresários como empecilho à circulação de riquezas por meio de exportações e importações. Filas intermináveis de caminhões e carretas nas rodovias são formadas em razão da deficiência nos planos de movimentação e embarque de cargas bem como da falta de áreas de estacionamento e estocagem adequadas. A falta de dragagem adequada nos canais de acesso impede a atracagem de grandes e modernas embarcações, excluindo o Brasil de relevantes linhas comerciais, sem que se esqueça do já velho conhecido excesso de proced...
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