Sequestro de dados de computadores é preocupação a escritórios de advocacia
O sequestro de dados está se tornando um problema não só para grandes empresas, mas também para escritórios de advocacia. O crime ocorre da seguinte forma: hackers invadem os computadores, criptografam os dados e depois os escondem. Pedem, então, um resgate para permitir o acesso novamente. A prática recebeu o nome de ransomware, fusão das palavras inglesas ransom (resgate) e malware (tipo de programa que infecta computadores para coletar informações).
O valor para devolução das informações é normalmente cobrado em bitcoin (moeda digital usada para transações na internet), para evitar o rastreamento e varia conforme o caso. Normalmente não é muito alto, justamente para a vítima pagar sem muitos questionamentos, pensando que levar o caso à polícia dará mais trabalho do que atender às reivindicações.
Algumas bancas norte-americanas já foram alvo desses sequestros. Entre as vítimas estão o escritório da Flórida The Brown Firm — que pagou US$ 2,5 mil para reaver seus documentos digitais — e o californiano Ziprick and Cramer LLP, que não pagou o valor pedido por ter cópias das informações.
Na América Latina, 92% das vítimas de sequestro digital são brasileiras. "Já existem vários casos, mas nenhum na mídia", disse a advogada especializada em Direito Digital Juliana Abrusio durante encontro do Centro de Estudos das Sociedades de Advogados, nesta terça-feira (30/8).
Juliana destacou que o foco da segurança digital em escritórios de advocacia devem ser os clientes, que são os princ...
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