Fusão de aéreas coloca interesses em conflito nos EUA
O processo de fusão da American Airlines com a US Airways sofreu uma inesperada turbulência. Tudo que os executivos das duas companhias aéreas disseram a seus acionistas, para convencê-los a aceitar a fusão, foi usado contra elas no tribunal. De repente, a aprovação judicial da fusão que parecia certa, ficou incerta um caso de conflito entre os interesses empresariais das companhias e seus interesses jurídicos. Os argumentos de redução de concorrência e aumento de tarifas serviram para o processo sofrer questionamentos na Justiça. Portanto, a fusão continua no ar, por tempo indeterminado.
Depois que o Departamento da Justiça e seis estados dos EUA e Washington D.C. entraram na Justiça para impedir a fusão, um juiz federal decidiu interromper o processo. Deu um prazo até a próxima sexta-feira (23/8) de agosto para todos os interessados protocolarem petições contra e a favor da fusão. E marcou uma audiência para o dia 29 de agosto, para que as partes tentem convencê-lo por que ele deve ou não deve aprovar a fusão.
As previsões são de que o julgamento deverá ocorrer até o final do ano, mas advogados das companhias aéreas querem apressá-lo, de acordo com o Dallas News, o Wall Street Journal e outras publicações.
Como se sabe, é normal, em processos de fusão e aquisição, que os executivos das empresas envolvidas façam um esforço orquestrado para convencer seus acionistas sobre as vantagens da operação. Foi o que os executivos fizeram. Explicaram que a fusão das duas companhias aéreas iria reduzir a concorrência ...
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