Quem não deve não teme é pretexto inquisitorial
A máxima quem não deve não teme é o primeiro pretexto usado para que não haja nenhuma proteção à intimidade da vida privada. Ao alardear essa frase de efeito, a sociedade e o Estado invertem automaticamente o ônus da prova, o que os aproxima da Inquisição, na opinião do diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, o catedrático Eduardo Vera-Cruz Pinto.
O ditado, repetido à exaustão, tem, segundo o professor, traços fascistas, pois os regimes gostavam de usar em suas propagandas palavras como liberdade e democracia mesmo quando queriam dizer o contrário. Muitas vezes são os lobos em pelé de cordeiro. Isso porque pedem para as pessoas divulgarem suas informações pessoais dizendo: se não tem o que esconder, entã...
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