Jorge Yunes quer prisão de Nicéa por entrevista à Rede TV
O empresário Jorge Yunes pediu ao Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo a prisão de Nicéa Camargo, ex-mulher de Celso Pitta, na tarde desta sexta-feira (7/5). O empresário argumenta que ela não é mais ré primária -- o que impossibilita a substituição da pena em condenação de calúnia, injúria e difamação, como determinou o juiz Francisco Vicente Rossi.
A ex-primeira-dama de São Paulo foi condenada a seis meses de detenção, em regime aberto, e multa de um salário mínimo por injuriar, caluniar e difamar Yunes. A pena foi substituída por pagamento de dez dias-multa -- cerca de R$ 120.
Luiz Carlos de Arruda Camargo, advogado do empresário, entrou com embargos declaratórios no Tacrim paulista para questionar decisão da 9ª Câmara. Ele pediu que a pena base seja superior ao mínimo de seis meses e que Nicéa cumpra a prisão em regime semi-aberto.
Procurada pela revista Consultor Jurídico, a advogadaAndréa Guedes Miquelin, que representa Nicéa, lembrou que a decisão "não transitou em julgado e cabe recurso ao próprio Tacrim paulista e ao Superior Tribunal de Justiça".
Raio-X
Nicéa perdeu a primariedade quando foi condenada por ofender o ex-prefeito Paulo Maluf. A decisão do Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo transitou em julgado. A detenção foi convertida em pena restritiva de direitos.
Maluf alegou que se sentiu ofendido com a entrevista de Nicéa ao jornal Diário Popular, em junho de 2000. A ex-primeira-dama afirmou: "Acho que a Justiça foi feita, mas ainda é preciso condenar o Paulo Maluf, que é o mentor de toda essa corrupção...
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