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19 de Abril de 2024

TRE do Rio manda Google apagar outro vídeo do Porta dos Fundos

Publicado por Consultor Jurídico
há 10 anos

TRE do Rio manda Google apagar outro vdeo do Porta dos Fundos

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro determinou a retirada do ar de mais um vídeo do canal Porta dos Fundos. O Google, responsável pelo serviço de vídeos YouTube, onde está hospedado o canal, foi notificado da decisão na sexta-feira (3/10). A decisão foi tomada pela fiscal da propaganda do TRE do Rio, a juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza.

Trata-se, mais uma vez, de a Justiça entender que houve ofensa à imagem de Anthony Garotinho, candidato derrotado ao governo do Rio pelo PR. O vídeo em questão se chama Zona Eleitoral e mostra um eleitor reclamando da urna eletrônica por achar que é um problema da urna o fato de ele não ter gostado de nenhum candidato.

O foco do esquete é o eleitor, insatisfeito com os candidatos, passa a tratar a urna como se fosse um videogame. Começa a tentar digitar códigos para ver se “destrava” novos candidatos, como se fossem novos jogadores num jogo de luta. E no final, já nos créditos do vídeo, digita o número 666, que a Bíbilia associa ao diabo, e reclama: “Puta que pariu, votei no Garotinho”.

Para a juíza Daniela de Souza, o vídeo é ofensivo à imagem do candidato, que é praticante de uma religião evangélica e já foi governador do Rio. Nas eleições deste ano, Garotinho ficou de fora do segundo turno, formado pelos candidatos Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB).

Precedente É o segundo vídeo do Porta dos Fundos que a juíza da propaganda do Rio de Janeiro manda tirar do ar, pelo mesmo motivo. O primeiro foi o vídeo Você me Conhece, em que um candidato aparece, numa simulação de propaganda eleitoral, pedindo votos em troca da vida de um refém. A imagem é do candidato com uma arma apontada para a cabeça do refém. E no final do vídeo, ele pede que os eleitores votem em Garotinho para governador.

A juíza Daniela de Souza entendeu da mesma forma: o vídeo é ofensivo à imagem de Garotinho, que concorria à chefia do Executivo estadual. Por isso, em monocrática, determinou a retirada do vídeo do ar.

Naquela ocasião, a juíza afirmou que o fato de um dos integrantes do grupo ter declarado apoio ao PSOL nas eleiões deste ano deu ao vídeo o caráter de propaganda eleitoral. E como, no entendmento dela, se tratava de uma propaganda eleitoral ofensiva, não poderia mais ser veiculada.

O Porta dos Fundos tentou cassar a decisão por meio de uma Reclamação ajuizada no Supremo Tribunal Federal. No entanto, o pedido foi negado pelo ministro Dias Toffoli por inadequação da via — o ministro afirmou que a Reclamação serve para reformar decisões que atentem contra a jurisprudência do Supremo, e não para que o tribunal rediscuta o mérito de decisões de instâncias inferiores.

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro determinou a retirada do ar de mais um vídeo do canal Porta dos Fundos. O Google, responsável pelo serviço de vídeos YouTube, onde está hospedado o canal, foi notificado da decisão na sexta-feira (3/10). A decisão foi tomada pela fiscal da propaganda do TRE do Rio, a juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza.

Trata-se, mais uma vez, de a Justiça entender que houve ofensa à imagem de Anthony Garotinho, candidato derrotado ao governo do Rio pelo PR. O vídeo em questão se chama Zona Eleitoral e mostra um eleitor reclamando da urna eletrônica por achar que é um problema da urna o fato de ele não ter gostado de nenhum candidato.

O foco do esquete é o eleitor, insatisfeito com os candidatos, passa a tratar a urna como se fosse um videogame. Começa a tentar digitar códigos para ver se “destrava” novos candidatos, como se fossem novos jogadores num jogo de luta. E no final, já nos créditos do vídeo, digita o número 666, que a Bíbilia associa ao diabo, e reclama: “Puta que pariu, votei no Garotinho”.

Para a juíza Daniela de Souza, o vídeo é ofensivo à imagem do candidato, que é praticante de uma religião evangélica e já foi governador do Rio. Nas eleições deste ano, Garotinho ficou de fora do segundo turno, formado pelos candidatos Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB).

Precedente É o segundo vídeo do Porta dos Fundos que a juíza da propaganda do Rio de Janeiro manda tirar do ar, pelo mesmo motivo. O primeiro foi o vídeo Você me Conhece, em que um candidato aparece, numa simulação de propaganda eleitoral, pedindo votos em troca da vida de um refém. A imagem é do candidato com uma arma apontada para a cabeça do refém. E no final do vídeo, ele pede que os eleitores votem em Garotinho para governador.

A juíza Daniela de Souza entendeu da mesma forma: o vídeo é ofensivo à imagem de Garotinho, que concorria à chefia do Executivo estadual. Por isso, em monocrática, determinou a retirada do vídeo do ar.

Naquela ocasião, a juíza afirmou que o fato de um dos integrantes do grupo ter declarado apoio ao PSOL nas eleiões deste ano deu ao vídeo o caráter de propaganda eleitoral. E como, no entendmento dela, se tratava de uma propaganda eleitoral ofensiva, não poderia mais ser veiculada.

O Porta dos Fundos tentou cassar a decisão por meio de uma Reclamação ajuizada no Supremo Tribunal Federal. No entanto, o pedido foi negado pelo ministro Dias Toffoli por inadequação da via — o ministro afirmou que a Reclamação serve para reformar decisões que atentem contra a jurisprudência do Supremo, e não para que o tribunal rediscuta o mérito de decisões de instâncias inferiores.

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro determinou a retirada do ar de mais um vídeo do canal Porta dos Fundos. O Google, responsável pelo serviço de vídeos YouTube, onde está hospedado o canal, foi notificado da decisão na sexta-feira (3/10). A decisão foi tomada pela fiscal da propaganda do TRE do Rio, a juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza.

Trata-se, mais uma vez, de a Justiça entender que houve ofensa à imagem de Anthony Garotinho, candidato derrotado ao governo do Rio pelo PR. O vídeo em questão se chama Zona Eleitoral e mostra um eleitor reclamando da urna eletrônica por achar que é um problema da urna o fato de ele não ter gostado de nenhum candidato.

O foco do esquete é o eleitor, insatisfeito com os candidatos, passa a tratar a urna como se fosse um videogame. Começa a tentar digitar códigos para ver se “destrava” novos candidatos, como se fossem novos jogadores num jogo de luta. E no final, já nos créditos do vídeo, digita o número 666, que a Bíbilia associa ao diabo, e reclama: “Puta que pariu, votei no Garotinho”.

Para a juíza Daniela de Souza, o vídeo é ofensivo à imagem do candidato, que é praticante de uma religião evangélica e já foi governador do Rio. Nas eleições deste ano, Garotinho ficou de fora do segundo turno, formado pelos candidatos Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB).

Precedente É o segundo vídeo do Porta dos Fundos que a juíza da propaganda do Rio de Janeiro manda tirar do ar, pelo mesmo motivo. O primeiro foi o vídeo Você me Conhece, em que um candidato aparece, numa simulação de propaganda eleitoral, pedindo votos em troca da vida de um refém. A imagem é do candidato com uma arma apontada para a cabeça do refém. E no final do vídeo, ele pede que os eleitores votem em Garotinho para governador.

A juíza Daniela de Souza entendeu da mesma forma: o vídeo é ofensivo à imagem de Garotinho, que concorria à chefia do Executivo estadual. Por isso, em monocrática, determinou a retirada do vídeo do ar.

Naquela ocasião, a juíza afirmou que o fato de um dos integrantes do grupo ter declarado apoio ao PSOL nas eleiões deste ano deu ao vídeo o caráter de propaganda eleitoral. E como, no entendmento dela, se tratava de uma propaganda eleitoral ofensiva, não poderia mais ser veiculada.

O Porta dos Fundos tentou cassar a decisão por meio de uma Reclamação ajuizada no Supremo Tribunal Federal. No entanto, o pedido foi negado pelo ministro Dias Toffoli por inadequação da via — o ministro afirmou que a Reclamação serve para reformar decisões que atentem contra a jurisprudência do Supremo, e não para que o tribunal rediscuta o mérito de decisões de instâncias inferiores.

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21 Comentários

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Se isso é considerado "ofensa" à imagem do parlamentar, então que sejam censuradas também todas as charges do Chico Caruso, do Maurício Ricardo, os programas humorísticos da Rede Globo e demais emissoras.
O que está se vendo hoje é um abuso por parte de parlamentares em calar a boca de todos lhe tem desafeto. Esse tipo de associação é metafórica, que certamente tem como objetivo atingir o ofendido no ponto que mais lhe dói. Haja visto que atingir um parlamentar em sua imagem política atualmente não causa mais nem cócegas. continuar lendo

Infelizmente aqui é assim sempre arrebenta no mais fraco!!! Se os políticos não querem que zuem da cara deles, então que deem o exemplo e sejam honestos...ah mas isso é muito difícil, mais fácil é fazer tudo errado e depois se incomodar com alguém fazendo humor em cima disso. continuar lendo

Reclamação no STF viajou...Recurso totalmente dissonante com a situação continuar lendo

O Porta dos Fundos está precisando é de um bom advogado continuar lendo

Mas é um "Garotinho" mesmo. Conta pra sua mãe, candidato, fala que ele te chamou de nariz com meleca.

Depois não sabem a razão do entupimento do Judiciário, é cada coisa irrelevante levada a Juízo hoje. Infração à imagem dele foram os próprios mandatos, muito mais ofensivos do que uma brincadeira infantil. continuar lendo

Acho que todos tem o direito de se posicionar mas essa falsa neutralidade ou indiferença irrita bastante.

Citar apenas um candidato em período eleitoral em um vídeo que fala sobre eleições....

O triste é a coragem de dizer que isso não é campanha!

Nada a favor do Garotinho, mas esse "raciocínio" de que podem falar mal de quem quiserem sob pena de "censura ao humor" é ridículo!

Daqui a pouco o Marcos Castro faz um vídeo sacaneando o Crivella e a Parafernalha sacaneando o Pezão... Se querem fazer campanha política sejam mais francos... continuar lendo