TRE do Rio manda Google apagar outro vídeo do Porta dos Fundos
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro determinou a retirada do ar de mais um vídeo do canal Porta dos Fundos. O Google, responsável pelo serviço de vídeos YouTube, onde está hospedado o canal, foi notificado da decisão na sexta-feira (3/10). A decisão foi tomada pela fiscal da propaganda do TRE do Rio, a juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza.
Trata-se, mais uma vez, de a Justiça entender que houve ofensa à imagem de Anthony Garotinho, candidato derrotado ao governo do Rio pelo PR. O vídeo em questão se chama Zona Eleitoral e mostra um eleitor reclamando da urna eletrônica por achar que é um problema da urna o fato de ele não ter gostado de nenhum candidato.
O foco do esquete é o eleitor, insatisfeito com os candidatos, passa a tratar a urna como se fosse um videogame. Começa a tentar digitar códigos para ver se “destrava” novos candidatos, como se fossem novos jogadores num jogo de luta. E no final, já nos créditos do vídeo, digita o número 666, que a Bíbilia associa ao diabo, e reclama: “Puta que pariu, votei no Garotinho”.
Para a juíza Daniela de Souza, o vídeo é ofensivo à imagem do candidato, que é praticante de uma religião evangélica e já foi governador do Rio. Nas eleições deste ano, Garotinho ficou de fora do segundo turno, formado pelos candidatos Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB).
Precedente É o segundo vídeo do Porta dos Fundos que a juíza da propaganda do Rio de Janeiro manda tirar do ar, pelo mesmo motivo. O primeiro foi o vídeo Você me Conhece, em que um candidato aparece, numa simulação de propaganda eleitoral, pedindo votos em troca da vida de um refém. A imagem é do candidato com uma arma apontada para a cabeça do refém. E no final do vídeo, ele pede que os eleitores votem em Garotinho para governador.
A juíza Daniela de Souza entendeu da mesma forma: o vídeo é ofensivo à imagem de Garotinho, que concorria à chefia do Executivo estadual. Por isso, em monocrática, determinou a retirada do vídeo do ar.
Naquela ocasião, a juíza afirmou que o fato de um dos integrantes do grupo ter declarado apoio ao PSOL nas eleiões deste ano deu ao vídeo o caráter de propaganda eleitoral. E como, no entendmento dela, se tratava de uma propaganda eleitoral ofensiva, não poderia mais ser veiculada.
O Porta dos Fundos tentou cassar a decisão por meio de uma Reclamação ajuizada no Supremo Tribunal Federal. No entanto, o pedido foi negado pelo ministro Dias Toffoli por inadequação da via — o ministro afirmou que a Reclamação serve para reformar decisões que atentem contra a jurisprudência do Supremo, e não para que o tribunal rediscuta o mérito de decisões de instâncias inferiores.
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro determinou a retirada do ar de mais um vídeo do canal Porta dos Fundos. O Google, responsável pelo serviço de vídeos YouTube, onde está hospedado o canal, foi notificado da decisão na sexta-feira (3/10). A decisão foi tomada pela fiscal da propaganda do TRE do Rio, a juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza.
Trata-se, mais uma vez, de a Justiça entender que houve ofensa à imagem de Anthony Garotinho, candidato derrotado ao governo do Rio pelo PR. O vídeo em questão se chama Zona Eleitoral e mostra um eleitor reclamando da urna eletrônica por achar que é um problema da urna o fato de ele não ter gostado de nenhum candidato.
O foco do esquete é o eleitor, insatisfeito com os candidatos, passa a tratar a urna como se fosse um videogame. Começa a tentar digitar códigos para ver se “destrava” novos candidatos, como se fossem novos jogadores num jogo de luta. E no final, já nos créditos do vídeo, digita o número 666, que a Bíbilia associa ao diabo, e reclama: “Puta que pariu, votei no Garotinho”.
Para a juíza Daniela de Souza, o vídeo é ofensivo à imagem do candidato, que é praticante de uma religião evangélica e já foi governador do Rio. Nas eleições deste ano, Garotinho ficou de fora do segundo turno, formado pelos candidatos Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB).
Precedente É o segundo vídeo do Porta dos Fundos que a juíza da propaganda do Rio de Janeiro manda tirar do ar, pelo mesmo motivo. O primeiro foi o vídeo Você me Conhece, em que um candidato aparece, numa simulação de propaganda eleitoral, pedindo votos em troca da vida de um refém. A imagem é do candidato com uma arma apontada para a cabeça do refém. E no final do vídeo, ele pede que os eleitores votem em Garotinho para governador.
A juíza Daniela de Souza entendeu da mesma forma: o vídeo é ofensivo à imagem de Garotinho, que concorria à chefia do Executivo estadual. Por isso, em monocrática, determinou a retirada do vídeo do ar.
Naquela ocasião, a juíza afirmou que o fato de um dos integrantes do grupo ter declarado apoio ao PSOL nas eleiões deste ano deu ao vídeo o caráter de propaganda eleitoral. E como, no entendmento dela, se tratava de uma propaganda eleitoral ofensiva, não poderia mais ser veiculada.
O Porta dos Fundos tentou cassar a decisão por meio de uma Reclamação ajuizada no Supremo Tribunal Federal. No entanto, o pedido foi negado pelo ministro Dias Toffoli por inadequação da via — o ministro afirmou que a Reclamação serve para reformar decisões que atentem contra a jurisprudência do Supremo, e não para que o tribunal rediscuta o mérito de decisões de instâncias inferiores.
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro determinou a retirada do ar de mais um vídeo do canal Porta dos Fundos. O Google, responsável pelo serviço de vídeos YouTube, onde está hospedado o canal, foi notificado da decisão na sexta-feira (3/10). A decisão foi tomada pela fiscal da propaganda do TRE do Rio, a juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza.
Trata-se, mais uma vez, de a Justiça entender que houve ofensa à imagem de Anthony Garotinho, candidato derrotado ao governo do Rio pelo PR. O vídeo em questão se chama Zona Eleitoral e mostra um eleitor reclamando da urna eletrônica por achar que é um problema da urna o fato de ele não ter gostado de nenhum candidato.
O foco do esquete é o eleitor, insatisfeito com os candidatos, passa a tratar a urna como se fosse um videogame. Começa a tentar digitar códigos para ver se “destrava” novos candidatos, como se fossem novos jogadores num jogo de luta. E no final, já nos créditos do vídeo, digita o número 666, que a Bíbilia associa ao diabo, e reclama: “Puta que pariu, votei no Garotinho”.
Para a juíza Daniela de Souza, o vídeo é ofensivo à imagem do candidato, que é praticante de uma religião evangélica e já foi governador do Rio. Nas eleições deste ano, Garotinho ficou de fora do segundo turno, formado pelos candidatos Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB).
Precedente É o segundo vídeo do Porta dos Fundos que a juíza da propaganda do Rio de Janeiro manda tirar do ar, pelo mesmo motivo. O primeiro foi o vídeo Você me Conhece, em que um candidato aparece, numa simulação de propaganda eleitoral, pedindo votos em troca da vida de um refém. A imagem é do candidato com uma arma apontada para a cabeça do refém. E no final do vídeo, ele pede que os eleitores votem em Garotinho para governador.
A juíza Daniela de Souza entendeu da mesma forma: o vídeo é ofensivo à imagem de Garotinho, que concorria à chefia do Executivo estadual. Por isso, em monocrática, determinou a retirada do vídeo do ar.
Naquela ocasião, a juíza afirmou que o fato de um dos integrantes do grupo ter declarado apoio ao PSOL nas eleiões deste ano deu ao vídeo o caráter de propaganda eleitoral. E como, no entendmento dela, se tratava de uma propaganda eleitoral ofensiva, não poderia mais ser veiculada.
O Porta dos Fundos tentou cassar a decisão por meio de uma Reclamação ajuizada no Supremo Tribunal Federal. No entanto, o pedido foi negado pelo ministro Dias Toffoli por inadequação da via — o ministro afirmou que a Reclamação serve para reformar decisões que atentem contra a jurisprudência do Supremo, e não para que o tribunal rediscuta o mérito de decisões de instâncias inferiores.
21 Comentários
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Se isso é considerado "ofensa" à imagem do parlamentar, então que sejam censuradas também todas as charges do Chico Caruso, do Maurício Ricardo, os programas humorísticos da Rede Globo e demais emissoras.
O que está se vendo hoje é um abuso por parte de parlamentares em calar a boca de todos lhe tem desafeto. Esse tipo de associação é metafórica, que certamente tem como objetivo atingir o ofendido no ponto que mais lhe dói. Haja visto que atingir um parlamentar em sua imagem política atualmente não causa mais nem cócegas. continuar lendo
Infelizmente aqui é assim sempre arrebenta no mais fraco!!! Se os políticos não querem que zuem da cara deles, então que deem o exemplo e sejam honestos...ah mas isso é muito difícil, mais fácil é fazer tudo errado e depois se incomodar com alguém fazendo humor em cima disso. continuar lendo
Reclamação no STF viajou...Recurso totalmente dissonante com a situação continuar lendo
O Porta dos Fundos está precisando é de um bom advogado continuar lendo
Mas é um "Garotinho" mesmo. Conta pra sua mãe, candidato, fala que ele te chamou de nariz com meleca.
Depois não sabem a razão do entupimento do Judiciário, é cada coisa irrelevante levada a Juízo hoje. Infração à imagem dele foram os próprios mandatos, muito mais ofensivos do que uma brincadeira infantil. continuar lendo
Acho que todos tem o direito de se posicionar mas essa falsa neutralidade ou indiferença irrita bastante.
Citar apenas um candidato em período eleitoral em um vídeo que fala sobre eleições....
O triste é a coragem de dizer que isso não é campanha!
Nada a favor do Garotinho, mas esse "raciocínio" de que podem falar mal de quem quiserem sob pena de "censura ao humor" é ridículo!
Daqui a pouco o Marcos Castro faz um vídeo sacaneando o Crivella e a Parafernalha sacaneando o Pezão... Se querem fazer campanha política sejam mais francos... continuar lendo