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27 de Abril de 2024

E mandaram o Magnífico Reitor se calar; e ele... se calou! Sinal dos tempos!

Publicado por Consultor Jurídico
há 9 anos

O que me leva a escrever esta coluna é um artigo que li na Folha de S.Paulo e um conjunto de acontecimentos ocorridos em importantíssima Universidade Federal localizada no Rio de Janeiro, dos quais tomei conhecimento inclusive por intermédio de fotos. Fatos e fotos. Deixo de publicá-las e tampouco falarei dos nomes dos personagens, em respeito à Instituição e aos professores que não compactuam com o estado de natureza que tomou conta daquela Casa de ensino (e de outras em Pindorama) e que reflete uma protoanomia que parece tomar conta de Pindorama.

Com efeito, o professor da USP, Francisco Carlos Palomanes Martinho, escreve corajoso artigo na Folha de S.Paulo (ver aqui), intitulado A Universidade não é uma ágora. Diz que a USP é terra sem lei e sem hierarquia, onde os alunos tomam conta do espaço público e transformam em trincheiras de “coletivos” e reivindicações de toda a ordem, ignorando que a maioria da população sequer sabe em que lugar fica a USP e o que lá se faz. Lá não se pode nem colocar câmeras para controlar furtos e outros atos, porque os grupos (os coletivos, etc) impedem, porque isso seria “controle”. Até os móveis das salas de aula são transformados em material para, pasmem, barricadas. Palomanes Martinho, em síntese conclusiva, diz que é impossível garantir o bom funcionamento. A Universidade é o espaço da anarquia. Bingo. Nelson Rodrigues dizia que tudo o que está aí é fruto de muito esforço... Penso que esse resultado é fruto de muito sacrifício e muito esforço (do mesmo tipo de gente que chama o reitor do Rio pelo nome e mandam-lhe calar a boca e lhe impedem de ir ao banheiro desacompanhado, como contarei na sequência). Claro que não são apenas estes os culpados. Os culpados são os que deixaram que esse tipo de estado de coisas frutificasse. Como disse, são anos e anos de muito “esforço”.

Aproveitando o ensejo, achei pertinente ligar esse relato com o que ocorre (u) no Rio de Janeiro. Tenho fotos estarrecedoras. A sala do Conselho tomada por banners e bandeiras de movimentos sociais, facções, coletivos, etc. Típica coisa meiaoitista ou um Woodstock universitário tardio. Em outra Universidade pública, ao mesmo tempo, ocorria algo semelhante. Vejam a manchete do jornal: Não há diálogo com a barbárie. Outra manchete, no O Globo de 23 de maio de 2015: Reitor fecha UERJ por medo dos alunos. Bingo! Mas o Reitor não tem autoridade para acabar com isso? Ah, esqueci. Ele (s) — o (s) reitor (es) — não pode (m) chamar ajuda, porque o campus universitário é território independente, soberano. Precisa visto e passaporte para alguém de fora entrar...! Ah, se o povo soubesse...

Continuo. Em reuniã...

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