Voto de Toffoli mostra erros da PGR na denúncia contra Gleisi Hoffmann
Assim como depoimentos de delatores são insuficientes para condenar pessoas, documentos elaborados unilateralmente pelos próprios colaboradores não representam provas idôneas para corroborar os fatos apontados. É o que descreve o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, em voto divergente que absolveu a senadora Gleisi Hoffman; o marido dela, ex-ministro Paulo Bernardo, e o empresário Ernesto Kugler.
A presidente do PT e os outros dois réus foram acusados de lavagem de dinheiro e corrupção em 2010, quando ela fez campanha ao Senado. Por maioria de votos, porém, a 2ª Turma absolveu os três ao considerar que a Procuradoria-Geral da República não apresentou prova alguma além de delações.
A denúncia foi oferecida em 2016* pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. São 47 páginas, 19 delas dedicadas a resumir o histórico da operação “lava jato”. Conforme a peça, Paulo R...
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